31.7.09
Um post sobre sexualidade
28.7.09
O Desafio
Com 5 ou 6 anos de idade o meu sonho era crescer bem rápido e me empregar no Carrefour, pra andar de patins o dia todo.
Eu ganhei meu primeiro patins com uns 6 anos de idade. Treinei, treinei e aprendi a andar. Patins tradicional, bota branca, rodas paralelas vermelhas e freio na frente. Um luxo!
Eu não cresci muito, continuo pequena. E não arrumei emprego no Carrefour... Mas logo passei para o patins "in-line". Tive uns três. O último, bem legal!
Não, não acho tarde. Acho que ainda estou em tempo de aprender. O difícil é superar o medo de cair e me estrupiar. Difícil chegar no da seguinte no trabalho, toda ralada, e dizer "caí de bicicleta"... Nós crescemos e ganhamos de brinde algumas neuras... Enfim...
Como nós, sobreviventes do mundo moderno, temos a tendência de achar que tudo se resolve com a internet, fui buscar ajuda na web para o meu problema. Na busca, achei milhares de pessoas que também não sabem andar sobre duas rodas, um site que diz que até um saco de batatas se equilibra numa bike (por que eu não?) e a história do Alexandre, que ficou muito nervoso ao cair de sua bicicleta.
Em tempo, assim como o Alexandre, eu também ficarei muito brava se cair.
27.7.09
14.7.09
Direito por linhas tortas
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13.7.09
Da morte
Venho apenas para refletir (comigo mesma, sem grandes pretensões) sobre a morte. Na verdade, sobre a vida com a perspectiva da morte.
A certeza da morte não faz as pessoas melhores. Ninguém vive "cada dia como se fosse o último", como vivem alardeando por aí, fazendo pose de herói despojado.
Eu levo meus dias como se tivesse a eternidade à minha frente, sou acomodada assumida. Mas a idéia de morrer me apavora, não tenho vergonha de dizer. Cortei meu dedo outro dia. Acho que rompi uma veia. Pensei que pudesse morrer. Depois passou...
Há pouco olhava meus ratos. Tenho quatro. São dois machos/meninos na gaiola de cima e duas fêmeas/idosas na gaiola de baixo. Quer saber? Eles (as) vivem...
Uma das idosas já passou por alguns procedimentos veterinários, sendo que um deles foi uma cirurgia para a extração de um tumor. Meses depois, apareceram mais dois tumores. Resolvi não mexer e deixar a "natureza tomar conta" (seria a minha escolha se estivesse no lugar dela). Remédios para driblar a dor (que, aparentemente, ela nem sente) e bola pra frente.
Apesar de todas as limitações da idade e da doença eu nunca a vi amuada, pelo contrário! Ela vive cada dia sem saber porque ou para que. Apenas vive, sem a perspectiva da morte, sem a obrigação de viver "cada dia como se fosse o último".
Lembro-me da minha cachorra, que até o último dia de sua vida tentou se levantar, sem saber que aquele dia era realmente o último...
Na real proximidade da morte, qualquer ser humano deixa de viver, desiste.
Quando eu morrer, quero morrer de repente, pra não morrer muito antes...