1.8.09

O amor que nunca morre

Bom então é isso, meu relacionamento de 5 anos parece que chegou ao fim... Ou pelo menos à fase do "tempo". Seja como for...

Estou em pedaços, sofrendo bastante. É nessas horas que percebemos que sem pai, mãe e amigos não somos nada. Parece que cada um quer carregar uma parte de você, tirar um pouquinho da sua dor.

Pra ter uma idéia, no dia do rompimento (29/07), chorei muito no colo de papai e mamãe. Minha mão chegou a dizer que daria um braço pra não ter que me ver chorar. É claro que eu jamais permitiria que ela cortasse um braço só para não me ver sofrer, mas a frase me emocionou bastante... Ah, as mães!

Meu pai se sentou ao meu lado e disse tanta coisa, mas nada comparado ao que ele fez hoje, ao me ver chorar. Sentou ao meu lado e ficou em silêncio por muitos minutos. Ah, os pais... e a profundidade do silêncio!

Uma amiga disse que gostaria de tirar essa dor de mim, mas infelizmente não podia. Mas ela podia me dar seus ouvidos, seus ombros, seu coração. Isso já é mais do que suficiente pra mim. Ah, as amigas... e a sensibilidade delas!

Não estava a fim de sair, mas um amigo me ligou me chamando pra ir à casa dele. Ficamos conversando um tempão. Ele me emprestou, além do ombro, um livro sobre budismo. Ele me explicou como isso o ajudou quando passou por uma fase parecida. Lembramos de histórias antigas, de quando ele sofreu também, de como sempre estamos unidos nas alegrias e tristeza... Ah, os amigos... e a incansável tentativa de fazer o deprê sorrir!

Obrigada!

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