13.10.10

Ah, crianças!

Eu gosto de algumas crianças, gosto mesmo. Assim como eu gosto de algumas pessoas adultas também. Pra mim, não tem diferença se a pessoa usa fraldas e fala errado ou tem 94 anos de idade usa fraldas e quase não fala. Pesso é pessoa, de qualquer idade.

O meu problema real é que eu não sei como me comportar diante de uma criança. Me sinto boba em qualquer coisa que eu fizer e imagino que a dita cuja está pensando, na melhor das hipóteses: "Que tia besta!".  Os adultos também podem pensar (e pensam!) isso, mas aprenderam com o tempo a não externar esse sentimento por uma questão de convivência, por isso eu me sinto mais segura perto deles.

E tem aquela criança que te deixa falando sozinha ou se esconde atrás da mãe quando você pede um beijo ou pergunta seu nome. Crianças são capazes de ignorar sem peso na consciência (que inveja!) e te deixar sem graça...


... e te deixam mais sem graça ainda quando, no meio de uma brincadeira super saudável ela CHORA. Você não sabe o que fez, aliás, nem sabe se fez alguma coisa, mas ela CHORA! E corre para o colo da mãe. Você pede desculpas e ela vira a cara como se você fosse o bicho papão, ou a Cuca do sítio do pica-pau amarelo, se é que as crianças de hoje em dia sabem o que é isso.

Você, sem saber o que fazer, pede desculpas. Ouve a mãe dizer para a criança "foi sem querer, a tia não fez de propósito" e você pensa "mas o que eu fiz, exatamente?".

Criança é legal, mas eu prefiro manter uma distância segura.

Um comentário:

M. disse...

conheço umas de 38 anos... IGUALZINHAS.