4.2.10

Estava com Werther, mas voltei!

Eu não abandonei o blog, tampouco estou passando por uma fase sem inspiração. Na verdade, os posts acontecem na minha cabeça, mas por preguiça ou falta de tempo eles não vem pra cá.
Talvez, também, seja uma daquelas fases em que tudo passa a acontecer tão intensamente dentro de nós mesmos que qualquer tentativa de exteriorizar seria inútil, sei lá.

Fato é que poucas coisas me dão tanto prazer quanto ler e escrever, mas eu tenho minhas fases. Pouco tempo atrás, estava gostando mais de escrever... Até que entretive-me com a vida de Werther e os sofrimentos dele. Lindo livro, mas eu fiquei frustrada.

Goethe não poderia ter sido mais profundo e romântico mas... Quer saber? Terminei o livro achando o Werther um covarde, Carlota, a mulherzinha mais sem graça que já "conheci" e o Alberto, o maior corno-manso da paróquia. Coitado do Guilherme!

Tá, eu sei que é uma análise simplista de um grande clássico, mas, pra mim, a parte mais emocionante do livro passou bem longe do triângulo amoroso formado por Werther, Carlota e Alberto. Achei a carta de 30 de maio, onde ele conta sobre o amor de um jovem camponês por uma viúva, a quem prestava serviços, a mais perfeita tradução do amor (cujo fim eu nem dei muita atenção, não quero lembrar, pois quero guardar comigo apenas as carta de 30 de maio).

Mas valeu a pena a leitura (sempre!), ainda que tenha retornado o livro à estante sem aquela costumeira saudade que me dá assim que termino um bom livro.

Enfim, agora estou de volta.

Um comentário:

M. disse...

aushauhsas...isso é pq eu ainda nao escrevi sobre o dia da mudança propriamente dito...